Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
1.
Eur J Pediatr ; 182(6): 2925-2931, 2023 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37067603

RESUMO

Lower HMW (high molecular weight) adiponectin levels are associated with obesity, insulin resistance, and metabolic syndrome in children and adolescents. However, data on HMW levels in pediatric population with hypertension are lacking. This study aimed to examine the association and predictive capacity of HMW levels, HMW/HOMA-IR, and HMW/APN ratio with hypertension in obese children and adolescents. The 299 pediatric subjects were grouped in obese hypertensive (OH), obese normotensive (ON), and normal weight normotensive (NN). Plasma concentrations of HMW were investigated by ELISA. ANOVA was used to compare study groups, and a binary logistic regression analysis was used to verify if HMW, HMW/HOMA-IR, HMW/APN, APN, APN/HOMA-IR, and HOMA-IR are associated to hypertension regardless obesity in children and adolescents. To compare the strength and performance of each biomarker to classify individuals with and without hypertension, the receiver-operating characteristic (ROC) curve, area under the curve (AUC), and Youden index (J) were evaluated. Both HMW plasma levels and the HMW/HOMA-IR ratio were significantly lower in the OH group when compared to the ON group (HMW: 2.00 ± 1.33 µg/mL vs 2.48 ± 1.48 µg/mL; HMW/HOMA-IR ratio: 0.87 ± 0.95 vs 1.27 ± 1.2; P < 0.05) and NN weight groups (HMW: 2.00 ± 1.33 µg/mL vs 4.02 ± 1.99 µg/mL; HMW/HOMA-IR ratio: 0.87 ± 0.95 vs 2.62 ± 1.86; P < 0.05). Hypertension was associated with lowest HMW (OR = 4.50; 95% CI = 1.41-15.84) and HMW/HOMA-IR (OR = 12.13; 95% CI = 2.51-92.93) regardless of obesity. However, HOMA-IR or the HMW/APN was not significant (P > 0.05). In the ROC curve analyses, the HMW and HMW/HOM-IR were more sensitive to detect hypertension in children and adolescents with obesity.    Conclusion: Low levels of HMW oligomer and HMW/HOM-IR are associated with hypertension in childhood obesity. Thus, these biomarkers could be clinically useful in identifying hypertension in childhood obesity. What is Known: • HMW has previously been reported as the most biologically active isoform of adiponectin, and lower HMW concentrations are associated with obesity, insulin resistance, and metabolic syndrome in children and adolescents. • HMW/HOMA-IR ratio is a sensitive predictor for metabolic syndrome in adults. What is New: • HMW levels are associated with hypertension in children and adolescents, independently of presence of obesity. • HMW was more sensitive to detect hypertension in children and adolescents with obesity when compared to HMW/HOMA-IR, HMW/APN, APN, APN/HOMA-IR, or HOMA-IR.


Assuntos
Hipertensão , Resistência à Insulina , Síndrome Metabólica , Obesidade Pediátrica , Adulto , Adolescente , Criança , Humanos , Obesidade Pediátrica/complicações , Síndrome Metabólica/complicações , Síndrome Metabólica/diagnóstico , Adiponectina , Peso Molecular , Biomarcadores , Hipertensão/complicações , Hipertensão/diagnóstico
2.
HU rev ; 43(2): 163-172, abr-jun 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-946501

RESUMO

A prevalência de obesidade, associada a hábitos alimentares inadequados e sedentarismo tem aumentado a ocorrência Diabetes Mellitus, tornando-se um problema de saúde pública. Perspectivas imediatas na mudança do ambiente para reverter o aumento dos níveis de obesidade não são promissores, e existe uma necessidade de considerar outras opções para prevenir o diabetes. Tem sido apontada uma associação inversa entre os baixos níveis da vitamina D e cálcio com a incidencia do Diabetes Mellitus. Desse modo, a vitamina D e o cálcio têm sido propostos como um possível agente terapêutico para a prevenção e tratamento da doença. O objetivo do estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre a influência da vitamina D e do cálcio na fisiopatologia do diabetes mellitus, assim como no controle glicêmico. Estudos têm mostrado que a vitamina D em conjunto com o cálcio são capazes de reduzirem o risco do desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2, enquanto que a insuficiência de vitamina D e de cálcio pode influenciar negativamente a glicemia. Além disso, nível plasmático de 25(OH)D, tem sido correlacionado com o diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 1. Evidências recentes demonstram que a concentração sérica de vitamina D e do cálcio podem estar relacionados ao diabetes. Entretanto, estudos prospectivos e de intervenção em humanos que comprovem a efetividade de ambos, tanto na prevenção como no tratamento dessa doença, ainda são necessários.


Currently, due to the increased prevalence of obesity, linked to inadequate eating habits and physical inactivity, diabetes mellitus has become a public health problem, increasingly common. Immediate prospects to change the environment to reverse the rising levels of obesity are not promising, and there is a need to consider other options to prevent diabetes. It has been suggested an inverse association between low levels of vitamin D and calcium with the incidence of diabetes mellitus or metabolic syndrome. Thus, vitamin D and calcium have been proposed as a possible therapeutic agent for the prevention and treatment of disease. The objective of the study was to conduct a literature review on the influence of vitamin D and calcium in diabetes pathophysiology, and glycemic control. Studies have shown that vitamin D in conjunction with calcium are able to reduce the risk of developing diabetes mellitus type 2, while the lack of vitamin D and calcium can adversely affect blood glucose. Furthermore, plasma levels of 25 (OH) D has been correlated with a diagnosis of type 1 Diabetes Mellitus. Recent evidence shows that the serum concentration of vitamin D and calcium may be related to diabetes. However, prospective and intervention studies in humans to prove the effectiveness of both, both in prevention and in treatment of this disease are still needed.


Assuntos
Vitamina D , Diabetes Mellitus , Cálcio , Síndrome Metabólica , Diabetes Mellitus/prevenção & controle , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Comportamento Alimentar , Comportamento Sedentário , Obesidade
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(5): 521-527, Sept.-Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-796111

RESUMO

Abstract Objective: Obesity is a chronic disease caused by both environmental and genetic factors. Epidemiological studies have documented that increased energy intake and sedentary lifestyle, as well as a genetic contribution, are forces behind the obesity epidemic. Knowledge about the interaction between genetic and environmental components can facilitate the choice of the most effective and specific measures for the prevention of obesity. The aim of this study was to assess the association between the FTO, AKT1, and AKTIP genes and childhood obesity and insulin resistance. Methods: This was a case-control study in which SNPs in the FTO (rs99396096), AKT1, and AKTIP genes were genotyped in groups of controls and obese/overweight children. The study included 195 obese/overweight children and 153 control subjects. Results: As expected, the obese/overweight group subjects had higher body mass index, higher fasting glucose, HOMA-IR index, total cholesterol, low-density lipoprotein, and triglycerides. However, no significant differences were observed in genes polymorphisms genotype or allele frequencies. Conclusion: The present results suggest that AKT1, FTO, and AKTIP polymorphisms were not associated with obesity/overweight in Brazilians children. Future studies on the genetics of obesity in Brazilian children and their environment interactions are needed.


Resumo Objetivo A obesidade é uma doença crônica sustentada por fatores ambientais e genéticos. Estudos epidemiológicos documentaram que maior ingestão de energia e um estilo de vida sedentário, bem como a contribuição genética, são forças por trás da epidemia de obesidade. O conhecimento sobre a interação entre os componentes genéticos e ambientais pode facilitar a escolha das medidas mais efetivas e específicas para a prevenção da obesidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os genes associado à massa de gordura e à obesidade (FTO), homólogo 1 do oncogene viral v-akt de timoma murino (AKT1) e de ligação AKT1 (AKTIP) e a obesidade infantil e a resistência à insulina. Métodos Estudo de caso-controle no qual os polimorfismos de nucleotídeo simples (SNPs) nos genes FTO (rs99396096), AKT1 e AKTIP foram genotipados em grupos de controle e de crianças obesas/acima do peso. Foram recrutadas 195 crianças obesas/acima do peso e 153 indivíduos controle. Resultados Como esperado, os indivíduos do grupo obeso/acima do peso apresentaram maior índice de massa corporal, maior glicemia de jejum, índice do modelo de avaliação de homeostase (HOMA-IR), colesterol total, lipoproteína de baixa densidade e triglicerídeos. Contudo, não encontramos diferenças significativas no genótipo de polimorfismos gênicos ou nas frequências alélicas. Conclusão Nossos resultados sugerem que os polimorfismos AKT1, FTO e AKTIP não estavam associados à obesidade/sobrepeso em crianças brasileiras. São necessários estudos futuros sobre a genética da obesidade em crianças brasileiras e suas interações ambientais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Proteínas Adaptadoras de Transdução de Sinal/genética , Sobrepeso/genética , Proteínas Reguladoras de Apoptose/genética , Obesidade Pediátrica/genética , Dioxigenase FTO Dependente de alfa-Cetoglutarato/genética , Brasil/etnologia , Resistência à Insulina , Estudos de Casos e Controles , Polimorfismo de Nucleotídeo Único , Frequência do Gene/genética
4.
J Pediatr (Rio J) ; 92(5): 521-7, 2016.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27342216

RESUMO

OBJECTIVE: Obesity is a chronic disease caused by both environmental and genetic factors. Epidemiological studies have documented that increased energy intake and sedentary lifestyle, as well as a genetic contribution, are forces behind the obesity epidemic. Knowledge about the interaction between genetic and environmental components can facilitate the choice of the most effective and specific measures for the prevention of obesity. The aim of this study was to assess the association between the FTO, AKT1, and AKTIP genes and childhood obesity and insulin resistance. METHODS: This was a case-control study in which SNPs in the FTO (rs99396096), AKT1, and AKTIP genes were genotyped in groups of controls and obese/overweight children. The study included 195 obese/overweight children and 153 control subjects. RESULTS: As expected, the obese/overweight group subjects had higher body mass index, higher fasting glucose, HOMA-IR index, total cholesterol, low-density lipoprotein, and triglycerides. However, no significant differences were observed in genes polymorphisms genotype or allele frequencies. CONCLUSION: The present results suggest that AKT1, FTO, and AKTIP polymorphisms were not associated with obesity/overweight in Brazilians children. Future studies on the genetics of obesity in Brazilian children and their environment interactions are needed.


Assuntos
Proteínas Adaptadoras de Transdução de Sinal/genética , Dioxigenase FTO Dependente de alfa-Cetoglutarato/genética , Proteínas Reguladoras de Apoptose/genética , Sobrepeso/genética , Obesidade Pediátrica/genética , Proteínas Proto-Oncogênicas c-akt/genética , Adolescente , Brasil/etnologia , Estudos de Casos e Controles , Criança , Feminino , Frequência do Gene/genética , Humanos , Resistência à Insulina , Masculino , Polimorfismo de Nucleotídeo Único
5.
Rev. paul. pediatr ; 33(4): 431-436, Oct.-Dec. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770132

RESUMO

Objective: To investigate the association between serum uric acid levels and insulin resistance in children and adolescents with obesity. Methods: Cross-sectional study with 245 children and adolescents (134 obese and 111 controls), aged 8-18 years. The anthropometric variables (weight, height and waist circumference), blood pressure and biochemical parameters were collected. The clinical characteristics of the groups were analyzed by t-test or chi-square test. To evaluate the association between uric acid levels and insulin resistance the Pearson's test and logistic regression were applied. Results: The prevalence of insulin resistance was 26.9%. The anthropometric variables, systolic and diastolic blood pressure and biochemical variables were significantly higher in the obese group (p<0.001), except for the high-density-lipoprotein cholesterol. There was a positive and significant correlation between anthropometric variables and uric acid with HOMA-IR in the obese and in the control groups, which was higher in the obese group and in the total sample. The logistic regression model that included age, gender and obesity, showed an odds ratio of uric acid as a variable associated with insulin resistance of 1.91 (95%CI 1.40-2.62; p<−0.001). Conclusions: The increase in serum uric acid showed a positive statistical correlation with insulin resistance and it is associated with and increased risk of insulin resistance in obese children and adolescents.


Objetivo: Investigar a associação entre os níveis séricos de ácido úrico e a resistência insulínica em crianças e adolescentes com obesidade. Métodos: Estudo transversal, com 245 crianças e adolescentes (134 obesos e 111 controles), entre oito e 18 anos. Foram coletadas variáveis antropométricas (peso, estatura e circunferência abdominal), pressão arterial e parâmetros bioquímicos. As características clínicas dos grupos foram analisadas pelo teste t ou pelo qui-quadrado. Para avaliar a associação entre os níveis de ácido úrico e a resistência insulínica usaram-se o teste de Pearson e regressão logística. A resistência insulínica foi a variável dependente no modelo de regressão. Resultados: A prevalência de resistência insulínica foi de 26,9%. As variáveis antropométricas, a pressão arterial sistólica e diastólica e as variáveis bioquímicas foram maiores no grupo obeso (p<0,001), exceto o colesterol de alta densidade. Foi observada correlação positiva e significativa entre as variáveis antropométricas e o ácido úrico com o HOMA-IR no grupo obeso e no controle. Essa foi maior no grupo obeso e na amostra total. No modelo de regressão logística que incluiu idade, sexo e obesidade, a odds ratio do ácido úrico como fator associado à resistência insulínica foi de 1,91 (IC95% 1,40-2,62; p<0,001). Conclusões: Observa-se que o aumento no nível sérico de ácido úrico apresenta correlação estatística positiva com a resistência insulínica e está associado à elevação no risco em crianças e adolescentes obesos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Obesidade Pediátrica , Resistência à Insulina , Ácido Úrico
6.
Rev Paul Pediatr ; 33(4): 431-6, 2015 Dec.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-26300523

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the association between serum uric acid levels and insulin resistance in children and adolescents with obesity. METHODS: Cross-sectional study with 245 children and adolescents (134 obese and 111 controls), aged 8 to 18 years. The anthropometric variables (weight, height and waist circumference), blood pressure and biochemical parameters were collected. The clinical characteristics of the groups were analyzed by t-test or chi-square test. To evaluate the association between uric acid levels and insulin resistance the Pearson's test and logistic regression were applied. RESULTS: The prevalence of insulin resistance was 26.9%. The anthropometric variables, systolic and diastolic blood pressure and biochemical variables were significantly higher in the obese group (p<0.001), except for the high-density-lipoprotein cholesterol. There was a positive and significant correlation between anthropometric variables and uric acid with HOMA-IR in the obese and in the control groups, which was higher in the obese group and in the total sample. The logistic regression model that included age, gender and obesity, showed an odds ratio of uric acid as a variable associated with insulin resistance of 1.91 (95%CI 1.40 to 2.62; p<-0.001). CONCLUSIONS: The increase in serum uric acid showed a positive statistical correlation with insulin resistance and it is associated with and increased risk of insulin resistance in obese children and adolescents.


Assuntos
Resistência à Insulina/fisiologia , Obesidade Pediátrica/sangue , Ácido Úrico/sangue , Adolescente , Pressão Sanguínea , Estatura , Índice de Massa Corporal , Peso Corporal , Criança , Estudos Transversais , Humanos , Obesidade Pediátrica/fisiopatologia , Fatores de Risco
7.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-964395

RESUMO

Nos últimos anos, ocorreram mudanças na compreensão da fisiopatologia de doenças que cursam com inflamação subclínica, entre elas a obesidade e o diabetes mellitus tipo 2, condições que têm como substrato comum a resistência insulínica. A avaliação da sensibilidade à insulina (SI) é realizada por métodos indiretos como o cálculo do índice HOMA-IR que apresenta boa correlação com o clamp euglicêmico hiperinsulinêmico, considerado padrão ouro. Recentemente, a relação entre adiponectina/leptina (A/L), citocinas envolvidas na fisiopatologia da síndrome metabólica, tem sido proposta como método para avaliação da SI. Revisamos estudos sobre a relação A/L para avaliação da SI e os dados mostraram que, comparada ao HOMA-IR, a relação A/L constitui um marcador confiável de SI em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e em não diabéticos. Estes achados permitem sugerir a relação A/L como método de avaliação da SI, mas necessitam de confirmação em estudos com maior número de indivíduos.


The knowledge of the pathophysiology of inflammatory diseases coursing with insulin resistance such as obesity and type 2 diabetes has changed. The assessment of insulin sensitivity (IS) is carried out through indirect methods such as the HOMA-IR which shows a good correlation with the euglycemic hyperinsulinemic clamp, the gold standard for IS. Recently, the ratio between adiponectin/leptin (A/L), cytokines involved in the pathophysiology of the metabolic syndrome, has been proposed as an alternative method for the assessment of the IS. In this paper the authors reviewed studies that examined the A/L ratio as a tool to estimate IS and the data showed that compared to HOMA-IR, the A/L ratio is a reliable marker for IS in obese patients with and without type 2 diabetes. These findings suggest that the ratio A/L could be used as an evaluation method to estimate IS but should be confirmed in studies with high number of individuals.


Assuntos
Humanos , Leptina/análise , Síndrome Metabólica , Adiponectina/análise , Insulinas/efeitos adversos , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia
8.
J. bras. patol. med. lab ; 44(5): 329-335, out. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511958

RESUMO

Introdução: Dosagens indiscriminadas de cálcio sérico podem levar à detecção de pacientes assintomáticos, com hipercalcemia, em que o hiperparatireoidismo primário é a causa mais comum. Objetivo: Discutir aforma de avaliação da hipercalcemia detectada em população atendida em regime ambulatorial, avaliando a sua freqüência, com ênfase na pesquisa de hiperparatireoidismo primário. Material e métodos: Foi realizado estudo prospectivo envolvendo 1.049 indivíduos, de 40 a 60 anos, com dosagens séricas de cálcio e albumina, e calculado o valor de cálcio corrigido. Na presença de elevação do cálcio corrigido,foram dosados cálcio iônico, fósforo, paratormônio (PTH) e calciúria. Resultados: A idade foi 49,7 ± 13,7anos e 188 (17,9%) indivíduos apresentaram valores elevados de cálcio corrigido. Desses, 90 pacientescompareceram à segunda avaliação e 19 (2%) mantiveram quadro de hipercalcemia. Os níveis de cálcio iônico (média: 1,2 ± 0,01 mmol/l) foram normais em todos os indivíduos. A calciúria foi 185,8 ± 111,8 mg/24 horas. Os níveis de PTH (média: 46 ± 11,8 pg/ml) foram elevados em três casos, com cintilografia de paratireóides normal. Discussão: A queda na freqüência de hipercalcemia com base novalor do cálcio corrigido e, sobretudo, após dosagem de cálcio ionizável sugere que a dosagem de cálcio livre seja preferida como triagem. Na população estudada não foi diagnosticado hiperparatireoidismo, sugerindo distribuição variável da doença em diferentes populações. Conclusão: Deve ser questionada a dosagem rotineira de cálcio sérico em indivíduos sem quadro clínico que indique a necessidade darealização desse exame. Quando realizada, a dosagem de cálcio iônico deverá ser preferida.


Introduction: Indiscriminate serum calcium measurement may lead to the identification of asymptomatic patientswith hypercalcaemia, which is caused mostly by primary hyperparathyroidism. Objective: To discuss the frequencyof hypercalcaemia and the type of assessment of this condition in an outpatient population, with emphasis on the investigation of primary hyperparathyroidism. Material and methods: In a prospective study 1,049 subjects (age range: 40 to 60 years old) underwent serum calcium and albumin determination and the corrected calcium values were calculated. When there was a rise in the corrected calcium level, ionized calcium, phosphate, parathyroid hormone (PTH) and urinary calcium were measured. Results: The average age was 49.7 ± 13.7 years old, and 188 subjects (17.9%) had elevated corrected calcium levels. Among these, 90 patients underwent the second investigation and 19 (2%) remained hypercalcemic. Ionized calcium levels (average: 1.2 ± 0.01 mmol/L) werenormal in all subjects. Urinary calcium was 185.8 ± 111.8 mg/24 hours. PTH levels (average: 46 ± 11.8 pg/mL)were elevated in three subjects whose parathyroid scintigraphies were normal. Discussion: The fall in the frequencyof hypercalcaemia based on corrected serum calcium levels and mostly after determination of serum ionized calciumsuggests that determinations of serum free calcium are a better screening test. No subject was diagnosed with hyperparathyroidism, what suggests an uneven distribution of the disease in different populations. Conclusion:Routine serum calcium determinations in asymptomatic patients must be questioned. When serum calcium determination is thought necessary, ionized calcium levels should be favored.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cálcio/administração & dosagem , Cálcio , Hipercalcemia/metabolismo , Hipercalcemia/terapia , Hiperparatireoidismo Primário/diagnóstico , Pacientes Ambulatoriais , Estudos Prospectivos
9.
São Paulo med. j ; 121(6): 224-230, 2003. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-361040

RESUMO

CONTEXTO: A prevalência de diabetes mellitus tem aumentado, em decorrência das mudanças no estilo de vida e do aumento da expectativa de vida da população. . No Brasil, o estudo que avaliou as prevalências de diabetes e intolerância a glicose foi o Estudo Multicêntrico Brasileiro, realizado de 1986 a 1988. OBJETIVO: Determinar a prevalência de diabetes e intolerância a glicose na população urbana, de 30 a 69 anos, do município de Ribeirão Preto (SP), Brasil. TIPO DE ESTUDO: Estudo transversal com inquérito domiciliar em duas etapas. LOCAL: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. PARTICIPANTES: Amostra randomizada de 1.473 indivíduos. MÉTODOS: O planejamento amostral adotado foi de conglomerados em estágios considerando sexo, faixa etária e renda do chefe dos domicílios Os indivíduos eram rastreados com glicemia capilar de jejum (GCJ). Aqueles com resultado positivo (glicemia capilar em jejum > 100 mg/dl) e a cada sétimo com resultado negativo (< 100 mg/dl) eram submetidos a sobrecarga oral com 75 g de glicose. Os diagnósticos de diabetes e intolerância a glicose foram baseados nos critérios da Organização Mundial da Saúde. RESULTADOS: As prevalências de diabetes e de intolerância a glicose foram de 12,1 e de 7,7 por cento, respectivamente. Homens e mulheres apresentaram freqüências semelhantes de diabetes (12,0 versus 12,1 por cento) e intolerância a glicose (7,9 versus 7,3 por cento). Diferenças entre brancos (11,6 por cento) e não-brancos (13,3 por cento) para diabetes não foram significantes, enquanto a intolerância a glicose foi mais prevalente em brancos . As prevalências de diabetes e intolerância a glicose variaram de 3,3 por cento e 2,6 por cento, no grupo de 30-39 anos, a 21,7 por cento e 11,3 por cento no grupo de 60-69 anos, respectivamente. Indivíduos obesos (índice de massa corpórea > 30 kg/m2) e aqueles com história familiar de diabetes (parentes de primeiro grau) apresentaram prevalência maior de diabetes: 22,6 por cento e 19,7 por cento, respectivamente. CONCLUSÕES: A prevalência de diabetes em Ribeirão Preto se mostrou comparável à observada em países desenvolvidos. Em relação ao Estudo Multicêntrico Brasileiro, verificamos maior prevalência de diabetes, mas prevalência semelhante de intolerância a glicose. Estes achados podem refletir o impacto dos fatores ambientais e de estilo de vida, que têm ocorrido em cidades brasileiras como Ribeirão Preto, principalmente nas taxas crescentes de sedentarismo e obesidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Intolerância à Glucose/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Teste de Tolerância a Glucose , Prevalência , Distribuição Aleatória , População Urbana
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...